sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dicionário infografado

Estamos em fechamento por aqui, mas sempre dá um tempinho de vasculhar na internet e encontrar coisas bacanas para encher os olhos e dar uma relaxada. Numa dessas "caçadas" encontrei o visuwords que é um dicionário diferente e interativo. Você digita a palvra em inglês e ele mostra, não só o significado e sinônimos, como também relaciona o resultado a verbos, pronomes e abre um leque de derivações do tema. Você ainda pode navegar pela tela para percorrer e visualizar o gráfico que ele forma. 

sexta-feira, 16 de abril de 2010

De Napoleão à pedra lascada



Napoleon at the Saint Bernard Pass (1801) - Jaques Louis David


Outro dia assistindo a um docomentário sobre história da arte ne deparei com uma comparação entre uma imagem de Napoleão Bonaparte e uma pintura de Gustave Courbet, que mostrava trabalhadores. O assunto da pintura não era mais uma imagem idealizada, mas a vida real. O palco era a França que décadas mais tarde proclamaria os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. O espaço de tempo entre as duas imagens é de 50 anos.


The Stone Breakers (1849) - Gustave Courbet



Entre alguns novos inventos, o carro, o rádio, o telefone, a fotografia. Esta última libertou os pintores dessa árdua tarefa de retratar as pessoas. O mundo passava esfuziante por grandes transformações, grandes invenções, grandes acontecimentos. Inclusive as grandes guerras mundiais.

Perguntado sobre a Guernica, por um oficial nazista na Paris ocupada durante a 2º GG, se era ele quem havia feito aquilo, ele teria então respondido: "Não, foram vocês!".

Guernica (1937) - Pablo Picasso


O painel mostrava ao mundo o bombardeio na cidade espanhola de Guernica, pelos alemães, em 1937.

Isso ainda no século passado. Hoje em São Paulo e tantas grandes cidades do século 21, vemos painéis pelas ruas, pinturas alegres ilustrando o dia-a-dia dos moradores.O suporte é a parede. 



Mural, Os Gêmeos, São Paulo


Bem, já sabemos que a igualdade entre os povos não chegou a se concretizar e que o carro não é uma invenção assim tão legal. Mas parece que o homem sempre vai ter necessidade de se comunicar através da pintura.





quarta-feira, 14 de abril de 2010

Criançada do barulho



Memória: Faculdade de reter as ideias, impressões e conhecimentos adquiridos anteriormente. Lembrança, reminiscência, recordação. Relação, relato, narração. Aquilo que serve de lembrança.

Segundo o Aurélio, a definição de memória é, entre outras mais, isso aí de cima. Nos tempos antigos, quando a profissão de historiador ainda não era registrada, conhecida e talvez nem existisse mesmo, o conhecimento era passado entre gerações pela fala. E contava aquilo que a pessoa tinha presenciado e vivido em cada momento. A soma das versões e dos detalhes lembrados por cada um resultava na cultura daquela sociedade.

Nos dias atuais, contar uma história perdeu o valor que tinha para nossos antepassados. Ela acabou se tornando algo meio pejorativo, quase uma fofoca, para a moçada que vem por aí. Mas esse tipo de transmissão de conhecimento e registro da História é sim muito importante. E o Museu da Pessoa está aí para mostrar isso. Um dos projetos bacanas da instituição é o Clubinho da Esquina (foto acima). Lá, estão registradas lembranças de brincadeiras infantis que animavam a criançada desde os tempos dos nossos avós. Há, por exemplo, relatos dos compositores Beto Guedes, Lô Borges e Fernando Brant.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

E se.... chovesse TETRIS!!


O francês Patrick Jean imaginou isso no seu curta metragem Pixels. Produzido pela One More Production o trailer teve quase meio milhão de views no primeiro dia de divulgação. Ambientado na cidade de Nova York, os seres de pixels surpreendem ao caírem do céu e atacarem a megalópole. Clique aqui e veja mais trabalhos da produtora.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Debutante



Ele nunca teve nada de adolescente, mas agora chega à 15ª edição. “É Tudo Verdade” - Festival Internacional de Documentários começa hoje em São Paulo e amanhã no Rio de Janeiro. Serão exibidos 71 documentários de 27 países em sessões gratuitas até o dia 18. Uma noite em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil abre a mostra nesta noite, numa sessão só para convidados no Espaço Unibanco de Cinema. Veja a programação completa e as salas de cinema participantes na página do festival. As entradas devem ser retiradas na bilheteria com uma hora de antecedência.

Vale a pena conferir. É um prato cheio para fãs de História! Trata-se do principal evento dedicado a documentários na América Latina. O vencedor da mostra no ano passado VJs de Mianmar (assista ao trailer aqui), de Anders Ostergaard, foi finalista da última edição do Oscar e será exibido novamente. Entre os destaques do festival estão a pré-estreia de Capitalismo – uma história de amor, do americano Michael Moore, Difamação, do israelense Yoav Shamir, Ruhr, de James Bering e Segredos da Tribo, de José Padilha, o mesmo diretor de Ônibus 174 e Tropa de Elite. O longa do brasileiro trata das controvérsias no estudo antropológico de americanos e europeus sobre os índios ianomâmis na Venezuela entre as décadas de 1960 e 1980.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Alice no País das Maravilhas



"
Alice was beginning to get very tired of sitting by her sister on the bank, and of having nothing to do: once or twice she had peeped into the book her sister was reading, but it had no pictures or conversations in it, and where is the use of a book, thought Alice, without pictures or conversations?"

O trecho (e a foto) aí de cima nada mais é que o comecinho do manuscrito original de "Alice no País das Maravilhas", do britânico Lewis Carroll (1832-1898). Todo escrito e ilustrado a mão, ele está disponível no site da Biblioteca Britânica e pode ser folheado e lido por inteiro aqui.

Para quem ainda não sabe, a obra mais famosa do autor nasceu em uma viagem de barco que ele fez com a amiga Alice Liddell, em 1862. Para entreter a garotinha (que tinha apenas 10 anos), Carroll narrou as aventuras de Alice em um mundo fantástico depois da toca de um coelho. Em novembro de 1864, ela ganhou o livro com a história completa e ilustrada. Tempos mais tarde, Alice foi forçada a vender a obra em um leilão. Comprada por um colecionador americano, a relíquia só voltou à Inglaterra em 1948, como um presente pela participação britânica na Segunda Guerra Mundial.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

matéria massa!


Esboços de uma matéria que começamos a produzir a ilustração hoje... Quem vai ilustrar é a Patricia Lima, com massinha de modelar. Ai que fofo vai ficar!

Comunicação

A gente vive disso, escolheu a faculdade de jornalismo ou design pra isso: comunicar. Mas sabe como é, em casa de ferreiro o espeto é de pau, e a gente acabou deixando pra escrever no blog amanhã, que virou depois de amanhã pois hoje estou fechando, e assim passou mais de um ano.
Mas bateu uma saudade de escrever aqui, e a gente resolveu voltar! E desta vez não vai ser só a equipe da arte que vai escrever...

Na redação temos novas integrantes editando os textos: a Aretha Yarak e a Mariana Caetano. Na arte a equipe continua firme: eu, Fabio Otubo e Michele Kanashiro. Pilotando a nave Patricia Hargreaves.

Boa viagem!

Beijos e até a próxima.
Debs