sexta-feira, 16 de abril de 2010

De Napoleão à pedra lascada



Napoleon at the Saint Bernard Pass (1801) - Jaques Louis David


Outro dia assistindo a um docomentário sobre história da arte ne deparei com uma comparação entre uma imagem de Napoleão Bonaparte e uma pintura de Gustave Courbet, que mostrava trabalhadores. O assunto da pintura não era mais uma imagem idealizada, mas a vida real. O palco era a França que décadas mais tarde proclamaria os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. O espaço de tempo entre as duas imagens é de 50 anos.


The Stone Breakers (1849) - Gustave Courbet



Entre alguns novos inventos, o carro, o rádio, o telefone, a fotografia. Esta última libertou os pintores dessa árdua tarefa de retratar as pessoas. O mundo passava esfuziante por grandes transformações, grandes invenções, grandes acontecimentos. Inclusive as grandes guerras mundiais.

Perguntado sobre a Guernica, por um oficial nazista na Paris ocupada durante a 2º GG, se era ele quem havia feito aquilo, ele teria então respondido: "Não, foram vocês!".

Guernica (1937) - Pablo Picasso


O painel mostrava ao mundo o bombardeio na cidade espanhola de Guernica, pelos alemães, em 1937.

Isso ainda no século passado. Hoje em São Paulo e tantas grandes cidades do século 21, vemos painéis pelas ruas, pinturas alegres ilustrando o dia-a-dia dos moradores.O suporte é a parede. 



Mural, Os Gêmeos, São Paulo


Bem, já sabemos que a igualdade entre os povos não chegou a se concretizar e que o carro não é uma invenção assim tão legal. Mas parece que o homem sempre vai ter necessidade de se comunicar através da pintura.





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